quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

TAXA DE MORTALIDADE POR DOENÇAS CRÔNICAS DIMINUI, MAS DIABETES AVANÇA!

Renda mais alta e alimentos práticos “facilitam” a vida do brasileiro, mas tem reflexos na saúde

Recentemente o Ministério da Saúde divulgou vários dados sobre a pesquisa Saúde Brasil onde foi possível observar uma queda de 17% no número de mortes provocadas por doenças crônicas no Brasil entre 1996 e 2007. Porém, na contramão dessa queda esteve o aumento no número de mortes por diabetes que foi de 10%.
É possível fazer uma correlação desse aumento das mortes por diabetes com outros dados, desta vez, publicados pelo IBGE e que dizem respeito a POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), onde nota-se que famílias com mais renda consomem mais gorduras e menos carboidratos. De acordo com a pesquisa, em famílias com ganhos superiores a seis salários mínimos (cerca de R$ 3 mil), o limite de 30% de gorduras das calorias totais é ultrapassado, além disso, em famílias com que ganham a partir de 15 salários mínimos (cerca de R$ 7,6 mil), do total de carboidratos consumidos (55%), cerca de 30% correspondem a açúcares livres, ou seja, açúcar de mesa, mel e açúcares que, quando adicionados a alimentos processados, aumentam a glicemia sanguínea.
Ainda segundo essa pesquisa, conforme aumentam os rendimentos também aumenta o consumo de leite e seus derivados, frutas, verduras, legumes, gordura animal, bebidas alcoólicas e refeições prontas. Por outro lado, alguns alimentos são menos consumidos na medida em que os rendimentos sobem, esses alimentos são feijões, leguminosas, cereais e derivados, arroz, raízes e tubérculos. Além disso, também há redução no consumo do açúcar de mesa e aumento no consumo de refrigerantes, elevação no consumo da carne bovina e de embutidos. O gasto com refeições feitas fora de casa foi outro item da pesquisa que também aumentou.
Mais não é só isso, o famoso “feijão com arroz” também vem perdendo espaço para os alimentos industrializados e semiprontos. Alimentos preparados e misturas industriais como as pizzas congeladas e misturas para bolos, tiveram um aumento de 37% comparando-se 2009 com 2003.
Levando essas informações em consideração, podemos perceber que estão ocorrendo mudanças nos padrões de alimentação do brasileiro. Maior oferta de produtos e falta de tempo para o preparo das refeições pode levar as pessoas a substituir os produtos tradicionais pelos mais práticos, além de fazer mais refeições fora de casa.
A diabete tipo 2, a mais comum, está relacionada a obesidade e a maus hábitos. Conforme dados da vigilância em saúde do Ministério, quase metade dos brasileiros está acima do peso e provavelmente a união dos fatores discutidos no texto pode ter levado a esse aumento da taxa de mortalidade da diabetes. Sendo assim, mudanças nos hábitos como praticar exercícios físicos e ingerir alimentos saudáveis são importantes na prevenção e no controle dessa doença.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


Xô Preguiça!

Já chega! Você não tem mais desculpas, saia já do sofá!
Falar sobre os benefícios que o exercício pode trazer as pessoas muitas vezes se torna redundante, pois ouvimos e lemos sobre isso o tempo todo, porém, para alguns, isso não é motivo para começar. Então, acabo de listar algumas das desculpas mais comuns entre os “preguiçosos” de plantão e de quebra, como acabar com elas.

Não tenho tempo. Talvez seja a “rainha” das desculpas, porém, não é motivo para deixar o treino de lado. 30 minutos de exercícios físicos diários são suficientes para sair do sedentarismo. Comece com um treino intervalado onde você irá correr e caminhar e enquanto faz a atividade coloque sua série favorita na TV ou selecione suas músicas favoritas no seu mp3, isso ajuda a dar ânimo para o exercício.

Fico entediado. O exercício deve ser prazeroso! Se não gosta do que anda fazendo, procure mudar, vá correr, pedalar, nadar, dançar; converse com seu professor sobre novas estratégias. Além disso, mudar o percurso também é uma boa escolha, não fique preso ao mesmo trajeto todos os dias!

Estou muito cansado/estressado. O exercício libera endorfinas que fazem com que você se sinta melhor após a sessão, além disso, melhora a circulação e acelera o metabolismo, fazendo com que seu humor também melhore. Uma boa noite de sono e uma alimentação saudável também contribuem para que o cansaço vá embora.

Sinto-me sozinho. Ora! Essa é fácil, convide um amigo para fazer uma caminhada ou o convença a se matricular em uma academia junto com você. Ter uma pessoa que te dê força ou que passe na sua casa para te pegar é uma boa opção, você cria um compromisso e não fica desmotivado, e ainda coloca o papo em dia, mas respeitando os tempos do treino é claro!


Estou fora de forma. Se você ficar aí parado não vai conseguir ficar em forma nunca! Um erro comum é começar com treinos muito longos e extenuantes. Comece devagar e vá aumentando seus treinos gradualmente, estabeleça pequenas metas e crie novas cada vez que elas forem alcançadas, isso ajudará a manter a autoestima lá em cima!

Canso muito rápido. Provavelmente você está indo rápido demais, comece com treinos menores e mais leves, vá aumentando o ritmo ou pesos aos poucos, quando estiver conseguindo realizar todas as repetições com tranqüilidade é hora de mudar o treino ou a carga.


Estou velho. Essa não “cola” mais! O processo cronológico é o único motivo que indica que você está velho. Agora, velho não significa acabado! Se exercitar faz bem não só ao seu corpo como também para sua mente, você se sente mais forte e mais disposto a realizar as suas atividades cotidianas, além de evitar problemas nas articulações e na musculatura. Mas atenção, o ideal é que você seja liberado por seu médico para realizar as atividades, faça um check-up antes.


Dica: se você está cansado e com tempo para fazer seu exercício aeróbio e quer “dar um ar” para sua cabeça, saia sem relógio e corra ou pedale em um ritmo mais lento e escolha percursos cheios de árvores, flores, lagos; isso estimula o exercício além de proporcionar uma recuperação muscular.