sábado, 18 de dezembro de 2010

CUIDE DO SEU PÉ!

Agüentar aproximadamente duas vezes o peso do seu próprio corpo parece fácil? E três vezes esse valor? É aproximadamente esse o impacto que nossos pés têm de suportar em determinados ritmos na corrida. Quando bem treinadas, nossas articulações estão preparadas para absorver esses impactos, porém o problema está na quantidade em que eles acontecem. Em uma corrida de um quilômetro nossos pés se chocam aproximadamente 1.000 vezes contra o chão e a cada pisada têm de suportar uma pressão maior que nosso peso corporal.

Algumas dicas e curiosidades sobre seus pés podem fazer do exercício algo menos doloroso e até mesmo
 prevenir lesões, o que normalmente provocam a interrupção dos treinos e perda da forma física.
Pisada Neutra: a pisada começa no calcanhar, o pé percorre o solo de modo mais uniforme e o impulso é dado pelo apoio dos três primeiros dedos.
Pisada Supinada: tendem a apoiar a parte externa do calcanhar com mais intensidade, o movimento segue pela borda externa do pé e o impulso é concentrado nos últimos dedos. Geralmente têm pé cavo e necessitam de tênis com amortecimento.
Pisada Pronada: Pode haver pronadores moderados e severos. Tendem a começar o movimento mais pela parte interna do calcanhar, apoiar mais a borda interna do pé e, por fim, concentrar o impulso na área do dedão, geralmente tem pé chato.
Para que seus resultados sejam melhores e você não sinta dores nos pés a escolha do seu tênis deve variar com o tipo da sua pisada, porém, o conforto também conta! O mercado de calçados oferece os mais variados tipos de tênis: com mais ou menos mobilidade ou estabilidade, mais leves ou pesados, etc. O ideal seria que você desse uma “corridinha” com vários modelos antes de comprar o seu, isso o ajuda a escolher aquele que não lhe causa dores nas articulações e não aperta seu pé.

Curiosidade: Aproximadamente 25% dos corredores sofrem com fascite plantar, onde o excesso de pronação causa a ruptura ou estiramento parcial do tecido que se estende do calcanhar até os dedos do pé, podendo gerar dor no calcanhar. O uso de tênis flexíveis na região do antepé e não no arco do pé pode prevenir essa dor, além disso, alongar a panturrilha pode reduzir o excesso de pronação.

Dica: se seu tênis faz você “lembrar que tem pé”, ou seja, cause desconforto, incômodo ou provoque dores, é melhor ficar de olho, pois ele pode não ser o mais indicado para você.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Corrida: Série Delta - Campinas

No último domingo, 21, estivemos em campinas participando de mais um corrida de rua. Desse vez foi a Série Delta. Com um percurso de 5km, contornamos a lagoa do taquaral. Logo no início da prova nos deparamos com uma subida, mas também foi só, durante todo o resto do percurso não encontrei mais dificuldade. Foi uma prova muito bem organizada e gostosa de correr, correndo pela equipe da 3M, também participaram minhas alunas Priscila e Ana.
Agora é esperar pela próxima!







terça-feira, 16 de novembro de 2010

8ª Etapa do Circuito de Corridas dos Amigos da Riviera

Em um passeio pelo Litoral Norte do nosso estado, me deparei com a oportunidade de antecipar a minha estréia no mundo das corridas, programada para o próximo final de semana em uma etapa da Série Delta em Campinas.
Quando vi o percurso tive certeza: "Vou correr!". O trajeto passava pelos lugares mais bonitos da Riviera de São Lourenço e contava com quase 2km de corrida na areia, a beira do mar. Sem dúvida, foi uma bela antecipação e valeu muito a pena!
 Confira as fotos do evento:




EXERCICIO FÍSICO: um aliado na prevenção e controle da hipertensão


Sabemos que a Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença que acomete um a cada quatro brasileiros e por ser uma doença “silenciosa” em alguns de seus estágios, necessita de maior atenção por parte da população. Segundo dados do Ministério, cerca de 25% dos brasileiros têm hipertensão e há outros 12 milhões de brasileiros que ainda não sabem que possuem a doença no Brasil, o que é muito grave pois ela pode levar a AVCs, problemas renais e cardiovasculares.
Verificar a pressão arterial pelo menos uma vez por ano é o mínimo que se pode fazer para evitar riscos. Além disso, alguns fatores podem aumentar o risco de você ser hipertenso, são eles: excesso de peso, consumo excessivo de sal e gorduras saturadas e/ou trans, colesterol alto, consumo de bebidas alcoólicas e cigarros, além da predisposição genética, que é outro importante fator.
Já em relação aos exercícios físicos, como eles podem colaborar para a prevenção ou mesmo para o controle da hipertensão? Bem, na realidade existem vários ajustes ocasionados pelo exercício físico, o que o torna um complemento tanto na prevenção quanto no tratamento de pessoas hipertensas. Relaciono abaixo alguns dos benefícios que o exercício físico pode trazer a essas pessoas.

Diminuição da Gordura Corporal

A perda de peso é muito importante, pois a diminuição de 5% a 10% do peso corporal inicial já pode causar efeitos benéficos sobre a pressão arterial. A alta taxa de gordura corporal é  uma das responsáveis pelo aumento da pressão arterial, principalmente quando há hipercolesterolemia, ou seja, o LDL - “colesterol ruim” encontra-se alto, pois isso pode dificultar a circulação do sangue pelos vasos e promover o aumento de ateromas, placas de lipídeos e tecido fibroso que se formam e se prendem na parede dos vasos, atrapalhando o fluxo sanguíneo. O exercício físico, especialmente o aeróbio, contribui para a diminuição da taxa de gordura corporal, o que pode diminuir a resistência ao fluxo sanguíneo e a oxigenação, diminuindo a pressão. Outro ponto importante é que o exercício promove o aumento do HDL, o colesterol “bom”, que tem como principal característica a “limpeza” das artérias, é como se ele “varresse” esses ateromas formados pelo nível de colesterol alto.

Tabagismo, Alcoolismo e Estresse

Sabe-se que o exercício físico ajuda no tratamento de pessoas que sofrem com esses problemas, sejam elas normotensas ou hipertensas, trazendo uma melhor percepção de cuidados com próprio corpo, além de liberar hormônios como a endorfina, um importante neurotransmissor que estimula a sensação de prazer e bem estar após os exercícios.

Tolerância à insulina

O exercício melhora a tolerância à insulina, diminuindo o nível glicêmico no sangue, o que ajuda no controle da glicemia e da diabetes, fatores associados à hipertensão.

Hipotensão Pós-Exercicio

A hipotensão pós exercício, refere-se a valores da pressão arterial pós exercício menores que os mensurados antes da realização dos mesmos, não necessariamente representando valores normais. Em diversos estudos encontrou-se esse efeito, que pode perdurar por algumas horas após o termino da atividade e possivelmente se deve à queda da resistência periférica que pode estar relacionada à termo-regulação vasodilatadora, supressão da atividade do nervo simpático, ou com a liberação de metabólitos vasodilatadores do músculo esquelético. Já a pressão em repouso tende a diminuir, possivelmente por uma redução da resistência periférica total e por uma diminuição do tônus simpático cardiovascular.

Capacidade Vasodilatadora

Pessoas com problemas cardiovasculares podem ter alterações na liberação de Óxido Nítrico, um importante vasodilatador, o que causa a vasoconstrição das artérias. Com o exercício, há um aumento da sua produção, o que estimula a vasodilatação dos vasos proporcionando a melhora da perfusão miocárdica.

Considerações

Usualmente a recomendação pelos exercícios aeróbios é mais encontrada, porém, pessoas hipertensas também podem realizar exercícios resistidos, a musculação, que são de importante valor para o fortalecimento muscular e promovem benefícios semelhantes aos do exercício aeróbio, porém, tem de ser realizado em intensidades consideradas baixas. Assim, vale ressaltar que a procura por profissionais qualificados é uma questão de extrema importância para sua segurança.
Diante do exposto, o tratamento da hipertensão varia de acordo com o estágio em que a doença se encontra e varia desde medicamentos (beta-bloqueadores, diuréticos, entre outros) a até mesmo o simples controle do peso, a dieta balanceada e a prática de exercícios físicos regulares que acabam sendo medidas simples para hipertensos e que, quando agregadas desde fases precoces da vida, representam potencial benefício sobre o perfil de risco para doenças cardíacas e vasculares.
Sendo assim, faz-se necessário que uma equipe com profissionais de diferentes especialidades como nutricionistas, médicos e profissionais de educação física possam auxiliá-lo a seguir um programa preparado especialmente para você.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

HORÁRIO DE VERÃO: novas promessas!


Ele chegou! O horário de verão esta aí e junto com ele começam as promessas de um corpo em forma para o verão. Blusinhas, shorts, aquela regata, tudo saindo do armário! E ainda tem mais, é nessa hora que você acha aquela canga e pensa: “Tenho que ficar em forma até a viagem”. É hora de pensar na frente e não mais nos “fondues” e nem nas feijoadas de domingo, o negócio agora são resultados rápidos!
Bem, é aí que podemos nos complicar. Uma frustração nas primeiras semanas pode render uma desistência e até mesmo um boicote ao novo plano. Entender como funciona o seu corpo pode lhe ajudar a planejar melhor suas atividades, não perder tempo e nem correr riscos de lesões.
Para que os resultados comecem a aparecer são necessárias 8 semanas de treino, pois antes disso, principalmente nas 3 ou 4 primeiras semanas o seu corpo estará se adaptando a nova carga imposta pelos exercícios, uma adaptação neuromuscular, articular e cardiovascular que irá preparar seu corpo para realizar determinada atividade em intensidades maiores. Nesse período de iniciação é importante a orientação de um profissional qualificado, pois excessos nessa fase geralmente são traduzidos em lesões.
Outros fatores importantes são a alimentação e o descanso. De nada adianta você “estressar” seu corpo com treinos pesados ou longos e não dar tempo para que ele descanse, pois é justamente durante o sono que nosso corpo “recarrega a bateria”. Um sono tranquilo deve fazer parte do programa de treino. Além disso, treinamentos extenuantes e a altas intensidades podem requerer que seu corpo descanse no próximo dia ou que faça um treino mais leve, regenerativo, para que os metabólitos produzidos pelo exercício do dia anterior sejam retirados do seu organismo. A atenção com a alimentação não deve ser menor, a opção deve ser por alimentos integrais, com casca e com bagaço; diga não a alimentos refinados, doces e frituras. Hidratar-se bem também é fundamental! Levando em consideração que nosso rim é capaz de filtrar aproximadamente 1,5 litros de liquido por hora, beba de 150 a 200 ml a cada 15 minutos de exercício. Sua hidratação também como começar antes do exercício, beber 500 ml de água 1 hora antes do exercício pode ajudar a manter-se hidratado.
Procure ambientes propícios para a realização do seu treino, não treine em ambientes em que se sinta mal, isso atrapalha o seu rendimento!


Dica: Vale lembrar que um bom planejamento dos seus horários, gastos e a escolha por espaços e profissionais que proporcionem serviços de qualidade asseguram uma participação regular nos treinos, garantindo melhores resultados e melhoras no humor e até mesmo no trabalho!


Bons Treinos!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

LIGHT, DIET, ZERO...COMO ESCOLHER?


Não se confunda na hora de escolher seus alimentos, saiba as diferenças entre eles e faça a escolha certa.

Uma dúvida freqüente entre os consumidores diz respeito à diferença entre os produtos e alimentos “Diet” e “Light”. Outro conceito que ajuda a confundir ainda mais e é comumente encontrado em refrigerantes, é o termo “Zero”.
Dessa forma, conforme trecho da portaria nº 29 publicada em 13 de janeiro de 1998 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) o termo "Diet" pode, opcionalmente, ser utilizado para os alimentos classificados como “alimentos para dietas com restrição de nutrientes” (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio e outros para fins específicos) e para os alimentos exclusivamente empregados no controle de peso e ingestão controlada de açúcares. Sendo assim, a associação do termo “Diet” a produtos destinados a diabéticos não parece estar correta, principalmente quando há
recomendação para o consumo de refrigerantes “Diet”, tendo em vista que os refrigerantes com adoçantes em substituição do açúcar passaram, já há muitos anos, a ter a classificação de “Light”. Com uma nova classificação, “Zero”, esses problemas parecem estar sendo minimizados, pois geralmente a palavra “Zero” aparece acompanhada da palavra “Açúcar.”
O conceito “Zero” foi incorporado aos rótulos pioneiramente pela Coca-Cola, em 2007, e tornou-se uma febre na rotulagem de outras marcas, conseguindo atingir o público jovem que apresentava certa dificuldade em consumir produtos “Diet” e “Light”, associando-os a sabores ruins e a bebidas destinadas a pessoas com determinadas doenças, como a diabetes.
Ainda segundo a portaria da ANVISA, os produtos classificados como “Light” ou “Leve” devem apresentar redução mínima de 25% em determinado nutriente ou em calorias, se comparados com o produto convencional, ou quando fornecesse, no máximo, 40kcal para cada 100g ou 20kcal para cada 100ml. Dessa forma, em algumas situações a redução está relacionada a um nutriente especifico e não ao número de calorias, você pode estar ingerindo mais calorias do que acredita.
Sendo assim, para que seus alimentos não fujam aos seus objetivos sugiro a leitura atenta de seus rótulos, principalmente aqueles com o termo “Light”, pois eles podem sim estar associados ao menor número de calorias, mas não necessariamente! Além disso, enquanto o “Diet” precisa ser isento de certo nutriente, o “light” pode conter até 25%, sendo recomendados para pessoas com alguma doença somente se apresentarem eliminação de determinado nutriente. Outra curiosidade está nos produtos onde há redução ou troca do açúcar pelos adoçantes, esses produtos costumam compensar a falta de açúcar ou o gosto alterado, devido à substituição do açúcar, com a adição extra de gorduras o que acaba tornando-os mais calóricos.

Dica: diante desses conceitos, leia atentamente os rótulos para, de acordo com seu objetivo, escolher se quer um produto que não contenha ou que possua apenas um baixo teor de açúcar ou de algum outro nutriente. O que pode influenciar nessa escolha é o sabor, pois ele pode variar entre esses produtos.

domingo, 19 de setembro de 2010

I Fórum de Medicina Esportiva do S.C.Corinthians Pailista

Olá!
Após um sábado riquíssimo em informações, escrevo dizendo que o esporte no Brasil tem jeito sim! Basta o Estado apoiar mais.
Faço essa afirmação devido ao nivel em que encontram-se os estudos em nosso pais, principalmente no que se trata de medicina esportiva onde nosso país é referencia mundial, dando destaque nas lesões ligadas ao futebol, pois somos o centro das atrações nesse esporte e a maioria dos nossos atletas preferem ser tratados pelos medicos de "casa" do que estrangeiros.
Participamos, Eu e a concluinte em Fisioterapia Renata Belli Domingues, do I Fórum de Medicina Esportiva do S.C.C.P., realizado no Parque São Jorge no dia 18 de setembro.



Esse Fórum contou com grandes nomes da Medicina do Esporte Nacional como: Dr. José Luiz Runco (médico da Seleção Brasileira de Futebol), Dr. Osmar de Oliveira (Médico e Comentarista), Dr. Joaquim Grava (Médico do SCCP), Dr. Rogério Teixeira da Silva (Presidente da Sociedade de Traumatologia), entre outros; enfim, com um nivel altíssimo, o encontro obteve sucesso e a organização foi 10!





Além disso, os temas abordados foram de extrema importância, já que alguns deles foram: o joelho do jogador de futebol; Como identificar o atleta com risco cardiológico; Pubalgia em atletas de futebol; Avaliação pré participação no futebol...
Bom, estou muito satisfeito com essa participação e espero que aconteçam mais encontros com esse elevado nivel técnico.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Maus hábitos: herança genética?


Ao nos depararmos com pessoas acima do peso é corriqueiro escutarmos algumas frases como: “Tenho tendência, meus pais também são gordinhos!” ou “É a genética, não tem jeito, meus pais e mesmo meus avós também eram obesos!”. As palavras tendência e genética “caem como uma luva” para que as pessoas possam justificar e argumentar seus “quilinhos” extras. Realmente, falando em genética, temos uma “tendência” da espécie adquirida desde o “tempo das cavernas”, em uma época onde o alimento era escasso e comer a maior quantia de comida para acumular mais gordura era a solução para a sobrevivência, pois não sabiam quando seria a próxima refeição. Mas, por outro lado, a caça, a migração atrás de comida e água e até mesmo a falta de comida, faziam com que nossos ancestrais gastassem muitas calorias para permanecerem vivos.
Por outro lado, o que vemos hoje é uma alta ingestão de calorias, porém, um baixo gasto, causando aumento na quantidade de gordura corporal. Além disso, aproximadamente 98% dos casos de obesidade estão relacionados a fatores exógenos, ou seja, fatores como: alimentação, sedentarismo, maus hábitos, entre outros.
Sendo assim, se seus pais e/ou avós são obesos, você tem sim tendência a ser também, contudo, isso pode não estar diretamente relacionado à genética e sim, aos maus hábitos trazidos por décadas e sustentados por gerações, mostrando que crianças obesas geralmente têm pais obesos e/ou sedentários que passam seus maus hábitos aos seus filhos e a todos os moradores da casa, pois acredite, em muitos casos até mesmo o animal de estimação também se torna obeso, e isso não é raro.
Além disso, relacionados à obesidade estão vários problemas de saúde como a diabetes, a hipertensão, entre outros. Bons hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos visando melhora da qualidade de vida não é uma tarefa individual e sim da FAMÍLIA! Mostre para você mesmo e aos seus filhos como é gostoso cuidar da saúde, seja passeando de bicicleta ou escolhendo refeições mais saudáveis. Seu corpo agradece!
E se for para ter tendência a alguma coisa, que seja tendência a cuidar da saúde!
Dica: Passear de bicicleta ou fazer caminhada ao final da tarde é uma boa pedida, pois a temperatura é mais agradável, o sol não se torna um empecilho e pode ser feita por todos da família, inclusive os que ainda estão para chegar!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Como Controlar a Intensidade do seu Exercício

No texto anterior relatei sobre a importância do controle da intensidade do seu exercício exemplificando através da caminhada, porém, alguns leitores me pediram mais informações sobre o assunto, então vamos lá!
A intensidade é de extrema importância para a eficiência do exercício, pois após alguns treinos realizados da mesma maneira o organismo se adapta e se torna eficiente para realizar aquela atividade, gastando menos calorias que inicialmente. Estímulos diferentes são necessários para que o organismo não se “acostume” ao exercício, como é o caso da caminhada, onde o andar é uma característica do homem que por sua vez, é eficiente em realizá-la, então o simples andar até mesmo por horas, pode não ser a melhor escolha, talvez um andar acelerado por um tempo menor pode ser uma opção melhor para seu corpo, que necessita de variações no estímulo dado.
Sendo assim, relaciono abaixo algumas maneiras de controlar a intensidade de seus exercícios aeróbios.
Frequencímetros. Uma boa opção para controlar seus batimentos cardíacos e não treinar abaixo nem acima de suas necessidades. Eles podem ser usados na corrida, caminhada, bike e alguns modelos, até mesmo na natação. É possível encontrá-los nos mais variados modelos e cores, já o valor, muda de acordo com a marca e funções oferecidas, onde existem os mais simples que mostram somente seus batimentos cardíacos ou os mais sofisticados, que possuem até GPS, sendo possível saber exatamente a metragem percorrida, calorias gastas e planejar seu percurso antes do treino. É de fácil manuseio, onde você insere seus dados como peso, altura, idade e a zona alvo de treino (número máximo e mínimo de batimentos cárdicos por minuto desejados) e o próprio relógio ajuda no controle do treino, emitindo “Bips” caso saia dessa zona.
Pedômetros. Aparelhos cuja principal função é lhe fornecer a distância percorrida durante o treino e o número de passadas, calculando a distancia a cada passo dado da corrida ou da caminhada. Assim como os frequencímetros, são encontrados em vários modelos, alguns, além das passadas também fornecem a freqüência cardíaca e estão acoplados a rádios, sendo possível curtir seu som preferido enquanto se exercita. Seu manuseio necessita de uma leitura atenta do manual, pois é necessária uma regulagem do tamanho do passo para que a marcação seja mais confiável. Se seu esporte for o ciclismo, também existem aparelhos com as mesmas funções dos citados anteriormente, onde a metragem é contada através do número de rotações da roda.
Cronômetros ou Relógios. Se você não quer investir em um pedômetro ou frequencímetro, não fique parado! Pegue uma folha de papel e uma caneta, coloque seu relógio no pulso e vamos pra rua! Faça o percurso de carro ou moto e anote a distância que irá percorrer, mas se isso não for possível, faça o mesmo percurso por duas ou três semanas e vá anotando seus tempos, você vai perceber que os tempos ficarão menores após os primeiros dias do treino, pois sua passada ficará mais rápida e seu fôlego melhor, tudo isso porque seu corpo irá se preparar melhor para fazer o exercício e conseguirá realizá-lo com maior intensidade. Quando perceber que o treino está muito tranqüilo aumente a distância percorrida, as passadas ou coloque algumas subidas no percurso, é uma forma de aumentar a intensidade do exercício. Vale lembrar que usando esse método, você não terá como controlar seus batimentos cardíacos.
Dica: o ideal é que seja feita uma avaliação com exames específicos antes de iniciar os exercícios físicos, para não correr riscos e, de quebra, saber qual a melhor intensidade para você treinar.

sábado, 17 de julho de 2010

EXERCÍCIOS FÍSICOS: alguns mitos!

Malhe corretamente e saiba para que servem os exercícios que você está fazendo.

Não é difícil de encontrar pessoas que realizam alguns tipos exercícios físicos com a intenção de obter determinados benefícios com eles, porém, o exercício não é milagroso e a maioria deles possui suas particularidades e atingem diferentes objetivos.

Ao se planejar um treinamento, para que ele dê resultados é necessário respeitar 3 fatores: freqüência, número de vezes que ele é feito durante a semana; duração, tempo que você realiza o exercício; e intensidade, que está relacionada à carga aplicada durante o treinamento, mais pesado ou leve, mais veloz ou lento, mais ou menos repetições. Então, você caminha com sua amiga pelo calçadão enquanto discutem sobre a novela e acha que vai emagrecer? Claro, isso é bem melhor do que ficar em casa ociosa, ou ainda pior, comendo, mas é um engano.
Assim, comento abaixo sobre alguns desses mitos mais encontrados nas academias.

Abdominal emagrece. Esse tipo de exercício feito isoladamente não é o suficiente para fazer desaparecer aquela gordura localizada. O treino feito de forma correta pode até te dar uma barriga de “tanquinho”, porém, ela estará por baixo da camada de gordura, então, o melhor seria aliar os abdominais ao treinamento aeróbio, que é mais eficaz na queima de gordura, mostrando um abdome definido.
Malhar em jejum emagrece. Isso é comum entre pessoas que querem perder peso, mas vamos pensar um pouco. Você estava a oito horas dormindo, sem comer, e sua taxa de açúcar no sangue está baixa, quando você realiza atividades físicas nesse período, o corpo, antes de consumir gordura, busca outras fontes de energia e nesse caso, a musculatura. Você não perde gordura e ainda acaba perdendo massa muscular. Por isso, antes de realizar seu exercício matinal coma um carboidrato leve, isso te ajudará a ter mais energia e disposição para o exercício e nas duas horas seguintes faça uma refeição mais completa, pois seu metabolismo ainda estará acelerado e você conseguirá repor a energia gasta mais facilmente.
Suar mais=perder mais. Um erro menos comum nos dias atuais, porém, ainda é possível encontrar pessoas correndo de blusa e pasmem, algumas chegam a vestir sacos plásticos por baixo da camiseta. A transpiração é um mecanismo de regulação da temperatura corporal e eliminação de algumas substancias, quando isso é atrapalhado pelos blusões o corpo pode passar por uma desidratação e/ou suas funções prejudicadas o que atrapalha seu rendimento fazendo-o parar o exercício mais cedo.
Caminhar emagrece. Ora, é um mito leve. Não é o fato de caminhar que emagrece, mas a intensidade da caminhada. Se a pessoa consegue caminhar e falar tranquilamente, a caminhada está muito leve. Mas, se você não consegue terminar uma frase enquanto caminha, está muito pesada. Assim, o melhor é que a caminhada não esteja tão leve a ponto de conseguir conversar tranquilamente e nem tão pesada a ponto de ficar muito ofegante. O tempo também é um fator importante! De acordo com a última recomendação do Colégio Americano de Medicina Esportiva (2009), o mínimo a ser feito são 150 a 250 minutos acumulados durante a semana, devendo ser feitos por 5 dias na semana, obtendo assim um gasto de 1200 a 2000 calorias por semana.
Antes de realizar atividades físicas, veja se está tudo em ordem com a sua saúde e procure profissionais qualificados; sua saúde não é brincadeira!
Bons Treinos!

Se for treinar, treine para GANHAR!

Gosta de correr? Então corra e ganhe! Adora nadar? Então nade e ganhe! Não agüenta ficar sem pedalar? Pois bem, pedale e ganhe!
É isso mesmo, GANHAR, essa é a palavra a ser seguida ao fazer qualquer tipo de exercício físico, mas calma! Normalmente é possível que tenhamos algumas dúvidas: “Por que fazer isso? Por que acordar cedo? Está chovendo, fico dormindo ou levanto?”. Quer saber a resposta para essas perguntas? É simples, porque você quer GANHAR!
Ao citar ganhar, não me refiro a alcançar as primeiras colocações, mas a muitos outros fatores que fazem parte do contexto dos exercícios físicos, pois quem os pratica GANHA! Ganha mais amigos, seja em uma academia ou em um “calçadão”, você encontra com outras pessoas e quando menos percebe está conversando sobre seu time de futebol preferido ou mesmo falando sobre seus treinos; GANHA mais saúde e aumenta sua qualidade de vida, seja reduzindo seu colesterol, aumentando o fôlego ou simplesmente permitindo que você consiga segurar seu netinho; GANHA elogios, as pessoas percebem quando você emagrece ou quando você coloca aquele regata guardada a tempos na gaveta e exibe braços definidos; GANHA mais disposição, com o exercício físico o corpo libera substâncias (principalmente endorfinas) que lhe dão aquela sensação de prazer ao término dos exercícios e lhe dão disposição para a jornada de trabalho ou lhe proporcionam um sono mais tranqüilo.
Viu só? Realizar exercícios físicos não é um bicho de sete cabeças, escolha a atividade que mais lhe agrade, procure por profissionais capacitados e habilitados a trabalhar na área e não perca mais tempo, corra, nade, dance, SE MEXA!! Você, sua saúde e seu corpo merecem!

Bons Treinos!